POLÍTICA

Após fala de Bolsonaro, ministros do TSE apontam que PL pode contratar auditoria

Em 2014, o PSDB contratou empresa para auferir o resultado das eleições em que Dilma derrotou Aécio

Após o presidente Jair Bolsonaro (PL) anunciar em uma live que seu partido pretende contratar uma auditoria paralela para acompanhar as eleições de outubro, ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) têm dito que é um direito legítimo do partido.

De acordo com informações da coluna de Guilherme Amado, no portal Metrópoles, os ministros apontam, no entanto, que é preciso que a auditoria se adeque ao regramento e se enquadre em algum dos 13 tipos de revisão previstos na resolução 23.673, de 14 de dezembro de 2021.

De acordo com a resolução do TSE, as urnas e o processo eleitoral podem ser auditados em diferentes aspectos, a exemplo do funcionamento de softwares, cadeia de custódia do equipamento, boletim de urna, lacração do sistema, compilação de dados, funcionamento dos aparelhos e registro digital do voto.

Nas eleições de 2014, quando Aécio Neves (PSDB) foi derrotado por Dilma Rousseff (PT), o PSDB contratou uma auditoria privada, mas nenhuma irregularidade foi encontrada. Segundo a publicação, agora o PL tem o mesmo direito, mas deve ser específico ao solicitar a auditoria, que pode ser rejeitada, caso atrapalhe o trabalho dos técnicos do tribunal.

Fonte: bahia.ba / Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

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